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Cotas para filhos de policiais mortos gera polêmica

Uma lei sancionada no governador Sergi Cabral, no mês de julho, modificando a lei de cotas universitárias, está causando polêmica no meio universitário do Rio de Janeiro. Segundo a lei nº 5074/07, cujo projeto é de autoria do deputado Álvaro Lins (PMDB) as universidades devem reservar vagas para filhos de policiais civis e militares, bombeiros, inspetores de segurança e de administração penitenciária que tiverem morrido ou tenham ficado permanentemente inválidos em serviço.

Segundo o autor da nova lei, cerca de 1,3 mil policiais militares morreram nos últimos 10 anos no Rio. Lins afirma que se inspirou num fato ocorrido durante e após a 2ª Guerra Mundial, quando filhos de combatentes tinham preferência tanto em estabelecimentos de ensino de todos os níveis.

Mas, o fato de a Assembléia Legislativa e também o governador não terem discutido o tema com a comunidade universitária gerou protesto da Associação de Docentes da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), uma vez que pela decisão, a lei já se aplica aos próximos vestibulandos daquela instituição. O Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Rio vai exigir que a lei se estenda também para filhos de profissionais dessa categoria.


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