Extra - Geral - pg. 03 - 28/6 | |||
Na sala, aula de superação Eliane Maria |
|||
Estudantes que ingressam pelo sistema de cotas são menos reprovados por frequência RIO - Allyson Andrade da Silva, de 20 anos, do 5º período de engenharia elétrica, e Patrícia Coutinho Rangel da Silva, de 21, do 5º período de história, são o exemplo do perfil mostrado pelas primeiras estatísticas sobre estudantes cotistas nas universidades estaduais do Rio. Alunos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), os dois se conheceram num cursinho pré-vestibular e hoje têm de conciliar estudos e trabalho com a dedicação ao filho Lucas, nascido há 6 meses. Apesar da tripla jornada, nenhum dos dois cogita abandonar a faculdade ou relaxar na freqüência. Jeitinho para estudar Vagas reservadas em ensino a distância A oportunidade para o servidor municipal Sidnei da Silva Henrique entrar na faculdade chegou aos 41 anos, sem a necessidade de perder horas dentro de um ônibus. Morador de Itaguai, ele foi aprovado para o curso de química da Uenf, por meio do Centro de Educação Superior a Distância do Rio (Cederj). A iniciativa reúne em consórcio as seis universidades públicas do estado. Nas estaduais (Uerj e Uenf). os alunos podem ingressar pelas cotas, sem ajuda financeira. Muita disciplina Único entre oito irmãos a fazer faculdade, Sidnei diz que as pessoas têm uma visão equivocada do sistema de ensino a distância. _Pensam que é fácil porque não precisa assistir às aulas todo dia, mas é necessário muita disciplina para aprender cálculo sozinho - diz Sidnei, que estuda no pólo de Paracambi, na Baixada Fluminense. Diretora acadêmica do Cederj, Masako Masuda ressalta que o modelo exige frequência: _ O curso de química tem 75% de aulas práticas, que têm que ser assistidas.
|
|||
Topo Imprimir Volta |