O Globo  -  O País  -  pg. 15  -   20/6
Filhos de policiais podem ter cota em universidade

Projeto beneficia parentes de servidores mortos em serviço

As minorias já beneficiadas pelo acesso por cotas às universidades estaduais deverão ganhar companhia. Aprovado pelo plenário da Alerj no fim da semana passada, o projeto de lei 170/2007, do deputado Álvaro Lins (PMDB), estende o benefício a filhos de policiais, bombeiros e agentes penitenciários mortos em serviço. O governador Sérgio Cabral é simpático à idéia, mas diz que só sancionará a lei depois de a Secretaria da Casa Civil analisar sua constitucionalidade.

Lins explicou que não haverá extensão no percentual de vagas hoje destinado às cotas: 45%. A nova classe de cotistas entrará nos 5% reservados a portadores de deficiência e indígenas. O deputado diz ter feito um levantamento nas duas principais universidades estaduais, Uerj e Uenf. Segundo ele, só 15% dessas vagas foram ocupadas em 2005.

A Uerj não aprovou a idéia.
Em discussões no Conselho Superior de Ensino e Pesquisa, a reitoria e profissionais da universidade criticaram a inclusão de mais uma categoria no já polêmico sistema de cotas.
A reitoria só comentará a lei se ela for sancionada.


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