A idéia de cotas raciais reúne o que há de mais perigoso na burrice e na inteligência do demônio, parafraseando Helio Pellegrino.

Muitos não sabem o que fazem, outros sabem muito bem... Não acredito em demônio, mas as cotas, se definitivamente implantadas, podem trazer o inferno! Eu às vezes acho que sou meio mulato claro, noutro dia árabe e judeu, noutro ainda, sou branco, ibérico...

Como me classificarei? O caso dos dois gêmeos que a UnB classificou um como branco, outro como negro, mostra que esta classificação é complicada e que só uma revolução nas prioridades dos gastos públicos pode trazer benefícios reais para a população.

JOÃO AMADO (por e-mail, 4/6), Rio

Em relação à reportagem sobre negros de origem européia (29/5), fica mais uma vez demonstrado que não há sustentação científica para dividir qualquer população segundo critérios raciais. O conceito de raça é criado artificialmente por determinados grupos para atender apenas aos seus próprios interesses.

Como exemplo da incongruência da conceituação de raça, a reportagem cita a ginasta Daiane dos Santos, que apesar da cor de sua pele possui carga genética majoritariamente européia. Desta forma, como os defensores das cotas raciais classificariam a nossa atleta, segundo seus “critérios científicos”?

ANTÔNIO CARLOS DA SILVA TAVARES (por e-mail, 29/5), Rio